A tua pausa para almoço também mudou com a pandemia?

Zomato e a EatTasty uniram-se para perceber de que forma mudaram as pausas para almoço dos portugueses.

zomato Portugal
4 min readJul 16, 2020

Pronto para a pausa de almoço?

A COVID-19 veio colocar em causa até as rotinas que tínhamos como garantidas e uma coisa já sabíamos: a pausa para almoço nunca mais seria igual. Durante a pandemia, as duas start ups portuguesas realizaram em conjunto um estudo para analisar mudanças e tendências nos hábitos dos portugueses, no que respeita às pausas de almoço. Estudo finalizado, importa partilhar os números recolhidos.

Mais de 1000 portugueses foram inquiridos e as suas novas necessidades avaliadas.

O confinamento resultou em muitas mudanças sociais. Muitos trabalhadores deixaram de conviver com os colegas de trabalho nos mais variados momentos, incluído as suas pausas para almoço. Em muitos casos, a família ocupou essa posição e para outros, um curto descanso no sofá de casa, a ler, ver televisão ou tarefas domésticas, passaram a estar incluídos na nova pausa para o almoço. Os hábitos mudaram e todas as empresas foram obrigadas a adaptar as suas estratégias para este “novo normal”, incluindo a indústria da restauração com a criação de opções take-away ou delivery.

A pausa para almoço está enraizada na cultura portuguesa, onde 80% das pessoas inquiridas paravam de trabalhar para socializar ou caminhar antes da pandemia. Número este que agora caiu para 47%. Aliás, 23% dizem que não sabem como retomar a sua pausa do almoço nesta nova normalidade. 25% das pessoas, antes da pandemia, ocupava a sua hora de almoço com tarefas pessoais. Depois da pandemia aumentou para 35%. 18% pensa começar a almoçar enquanto trabalha, contra os 6% pré-covid.

De todos os inquiridos, 86% estiveram em condição de teletrabalho durante o confinamento e 77% preferem, a partir de agora, começar a trabalhar em dias alternados entre casa e escritório, o que teve uma grande relevância para o números que se seguem:

  • 50% dos participantes passaram mais horas a cozinhar.
  • 12% passaram a encomendar comida mais vezes
  • 64% dos inquiridos que nunca tinham encomendado comida passaram a fazê-lo
  • 14% das pessoas que almoçava em cantinas ou restaurante, passará a encomendar comida, no futuro.

Podemos também concluir que esta Crise Sanitária trouxe uma maior consciencialização no que toca à saúde, tendo-se também refletido nos hábitos alimentares de mais de metade dos inquiridos (60%). Antes da pandemia 44% dos inquiridos tinham como prioridade a comida saudável na hora de escolher o seu almoço e os pratos vegetarianos passam a ser os 2º pratos favoritos, depois dos pratos de carne e de peixe.

Em relação às entregas de comida, as prioridades também sofreram alterações e as medidas de segurança e de higiene passaram a ser o fator mais relevante com 35% a reafirmar esta prioridade. O preço (27%) e a confiança na marca (21%) seguem-se. De notar que antes da pandemia, o preço era o fator com maior relevância (42%), em segundo a variedade (29%) e terceiro a conveniência (28%).

Desde o começo da pandemia que a Zomato tem adotado várias medidas para ajudar o sector da restauração a reerguer-se. Um esforço necessário para que a restauração portuguesa volte a conquistar a confiança dos consumidores.

Parte da missão da Zomato passa por incentivar as pessoas a visitarem de novo os restaurantes, criando todas as medidas de segurança necessárias para tal. A EatTasty continua a acompanhar os portugueses e a ajudá-los a recriar a sua pausa de almoço, nesta nova realidade.

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